segunda-feira, 11 de julho de 2011

Inércia

Em tempos de calmaria e estabilidade algo mais usual do que se pensa pode acontecer. A sensação é quase de tédio, porque na verdade quando está tudo bem a rotina tende a aparecer. Isso porque não há nenhum tipo de stress ou força externa empurrando para a mudança, a evolução e para o conhecimento. Dizem que esse é o primeiro sinal da maturidade.

Quando a mente não tem urgências cotidianas, ela pensa, ela sofre com seu tamanho, sempre menor do que ela pode ser. É nesse momento que se descobre que é difícil ficar bem mas também é difícil se manter bem, porque no fundo o ser humano pode ser insaciável. O indivíduo é pouco. Aí o mundo é o objetivo. Depois a galáxia... Parece que as ambições não acabam.

Um caminho parece a reinvenção constante, a busca mais profunda em tudo, a relativização do pensamento a cada momento. A cada situação que se passa algo de novo é incorporado a cada indivíduo, suas experiências são registradas de alguma maneira e seu jeito de pensar muda, inclusive a forma de ver o passado também é modificada.

Bem ou mal há uma inércia. Quem está em movimento precisa se manter em movimento, pois só assim se evolui e se evita o tédio causado pela falta de novidade. Quem é inerte não pode deixar de ser curioso, de se sentir criança, de se empolgar com as descobertas. E acredite, há muito o que conhecer.

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